domingo, 8 de dezembro de 2013

Autodescrição Contação de história



Audiodescrição
A audiodescrição é um recurso que oferece as pessoas com deficiência visual a inserção nos espaços contemporâneos. A inclusão dessas pessoas nos espaços do teatro, cinema, programas de televisão entre outros hoje é possível através da informação sonora que as possibilita a participarem da cultura e da informação gravada ou musical. Segundo MOTTA et al (2010), é uma atividade de mediação linguística, uma modalidade de tradução intersemiótica, [...] abrindo possibilidades maiores de acesso à cultura e à informação, contribuindo para a inclusão cultural, social e escolar. Transforma todo visual em verbal.

AUDIODESCRIÇÃO NA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS


A contação de histórias é uma atividade que encanta crianças e adultos, pois permite uma viagem ao mundo da fantasia e da magia; incentiva a formação de leitores, amplia a visão de mundo e resgata memórias da infância.
Ouvir histórias e poder transportar-se para o reino do faz de conta, encontrar-se com os personagens, entrar nos cenários onde as histórias se passam, perceber detalhes, encantar-se pelo colorido das páginas dos livros, com as feições delicadas ou grosseiras dos personagens, saber como estão vestidos e poder trazê-los para o cotidiano, tudo isso pode e deve ser possível para todos os públicos e não somente para as pessoas que enxergam. Também as pessoas com deficiência visual apreciam escutar histórias e conhecer detalhes de figurino, cenário e objetos que, muitas vezes, são utilizados durante a contação e que estão presentes nos livros de histórias, sempre, ricamente ilustrados. 
Na contação de histórias, a audiodescrição permitirá que as pessoas com deficiência visual construam imagens mentais, e que literalmente visualizem todos os elementos que fazem parte da história. As ilustrações são impregnadas de significados e traduzi-las em palavras completa o próprio texto, traz mais cores e encantamento para a história. Chamar a atenção de todos para os recursos imagéticos, e não somente das pessoas com deficiência visual, usando mais elementos descritivos durante a contação, certamente, será um diferencial para quem participa da atividade.
Pessoas sem deficiência que assistem a algum evento ou espetáculo com audiodescrição afirmam que o recurso aumenta a compreensão, mostra e desvela detalhes que passariam despercebidos. Pessoas com deficiência visual que perderam a visão depois de adultos afirmam que a audiodescrição devolve o prazer de assistir a espetáculos audiovisuais. E para aquelas que já nasceram cegas, o recurso abre janelas e permite um conhecimento maior de mundo.
Para os audiodescritores, a audiodescrição aumenta a fluência verbal, o senso de observação, o repertório cultural, o acervo de palavras. Também os contadores, muito poderão se beneficiar com práticas mais descritivas, pois, assim como os audiodescritores, ampliarão seu repertório lingüístico e poderão pintar com cores muito mais coloridas as suas histórias.
A elaboração de um roteiro com a verbalização do visual ajuda a caracterizar personagens, a buscar vocabulário, as palavras certas para descrevê-los.  E buscar mais e mais palavras para descrever cenários, cores e texturas, grama verdinha e árvores frondosas; cavalos, camelos e dragões.
Na contação de histórias, é possível contar com a presença de um audiodescritor para traduzir todos os elementos visuais. Entretanto se o próprio contador, ciente da necessidade de fazer chegar a sua arte também a outros públicos, ele mesmo puder inserir a descrição para complementar a sua história, isso será ainda mais rico e proveitoso. Nos audiolivros de histórias, a audiodescrição será essencial e transformará todas as imagens em palavras. Não há como não usar o recurso e adiar o acesso ao mundo imagético para tantos!!!
Convido, portanto, os contadores a experimentarem a emoção de transformar o visual em verbal, tornando suas histórias e sua maravilhosa arte acessíveis a crianças e adultos com deficiência visual.
 REFERÊNCIAS
Endereço da Internet
MOTTA, Lívia Maria Villela de Mello; FILHO, Paulo Romeu (Org.). Audiodescrição: transformando imagens em palavras. São Paulo: Secretaria do Estado dos Direitos das Pessoas com Deficiência, 2010. Disponível na opção LIVROS do site: www.vercompalavras.com.br.Acesso em 01/11/2013.
MOTTA, Lívia Maria Villela de Melo. Autodescrição: Na Contação de história site: http://www.vercompalavras.com.br/blog/?p=452.  Por Lívia Motta (postado em 03/06/2011).

sábado, 19 de outubro de 2013

Atividade caracterísitca emocional

O aluno deverá escolher as características que se identificam com ele. Depois justificará suas escolhas. Devido ao seu condicionamento para responder o que lhe é solicitado é interessante que o professor mediei as escolhas de Elan através de questionamentos em busca de sua autonomia. É interessante que a professora do AEE inicie a atividade falando das suas características e preferências para em seguida expor a atividade ao aluno. A partir da execução da tarefa o aluno articulará pensamento e ação, desenvolverá a linguagem oral, bem como a capacidade comunicativa, assim, desenvolverá habilidades intelectuais e sociais. O apoio visual possibilitará Elan reter as imagens e transpor a aprendizagem.

domingo, 8 de setembro de 2013

Tecnologia Assitiva - O Avental

A Tecnologia Assistiva  utiliza-se  de recursos e serviços que permitem ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência, portanto promover vida independente e inclusão. Essa ferramenta tem como objetivo proporcionar à pessoa com deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade.



 O avental é um recurso de comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) da Tecnologia Assistiva que favorece pessoas que necessitam de estratégias que ampliem ou desenvolvam sua habilidade de comunicação. Ele é um recurso de grande valia para o aluno com impedimento na comunicação, além de ser um recurso de baixa tecnologia podendo ser construído pelo professor com materiais simples que estão ao nosso alcance. No avental o professor prende as letras ou as palavras e o aluno responde através do olhar ou apontar. Este recurso permite a mobilidade dos símbolos. De frente ao aluno o mediador (professor, pais, auxiliares) usa o avental se posiciona na frente do aluno para que ele indique o símbolo que deseja comunicar.  

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

O professor do AEE no processo inclusivo


O professor do AEE no processo inclusivo

Trabalhar com a inclusão requer a participação e o esforço de todos os que fazem a comunidade escolar a fim de buscar ação mútua, além de mudanças de mentalidades, e reflexões levando em consideração a diversidade humana.

No que se refere à escola essa co responsabilidade, onde envolve todos é significativa, porém a figura do professor que executa e media o AEE (Atendimento Educacional especializado) vai além das ações puramente pedagógicas. Esse profissional tem amplas atribuições em torno da escola como: atuar de forma colaborativa com o professor da classe comum buscando estratégias que favoreçam a inserção do aluno com necessidades educacionais especiais ao currículo; orientar e buscar parcerias com a família dos alunos; informar a comunidade escolar acerca da legislação e normas educacionais que assegurem a inclusão, além de outras.

 A promoção da inclusão escolar exige desse profissional uma familiaridade no que se refere ao histórico pessoal, escolar, social e familiar do aluno, além de um amplo conhecimento em áreas específicas e enriquecimento curricular, adequação e produção de materiais didáticos e pedagógicos, recursos ópticos e não ópticos, tecnologias assistivas e outras.

O professor do AEE tem como função realizar o atendimento de forma complementar ou suplementar, considerando habilidades e necessidades a partir da organização de estratégias pedagógicas e produção de recursos acessíveis.

Quanto ao estudo de caso na sistematização do trabalho do professor da AEE, ele é de suma importância, pois ele absorve dados significativos do aluno, permite análise e direciona a busca de estratégias que venham atender as necessidades identificadas durante o processo. Essa práxis permitirá a elaboração e organização de um plano individualizado que possibilite o aluno a relacionar-se com conteúdos e conceitos básicos, objetivando aprimorar seus conhecimentos sua maior independência e autonomia. Dessa forma o plano do AEE atende as necessidades do aluno porque as estratégias e recursos utilizados são trabalhados tendo como referência as potencialidades a as lacunas apresentadas. Este norte serve para acompanhar todo o processo e reavaliá-lo de modo que possa ajustá-lo para um melhor desempenho num ato de parcerias com pais, professores e especialistas, visando à reconstrução do mesmo caso necessário. Ou seja se as estratégias desenvolvidas forem bem planejadas e (re)planejadas caso necessário beneficiarão os alunos. 

terça-feira, 21 de maio de 2013

FICHAMENTO DO TEXTO EAD Pesquisa sobre AEE


FICHAMENTO DO TEXTO EAD Pesquisa sobre AEE
O Atendimento Educacional Especializado - AEE na educação básica é regulamentado pelo Decreto nº 6.571, de 18/09/2008. Sua proposta difere do ensino regular e não pode ser confundido como reforço escolar. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação do aluno com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e os com altas habilidades/superdotação. Considerando as necessidades específicas dos alunos as atividades são diferenciadas daquelas realizadas na sala comum, buscando identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e acessibilidade que eliminem as barreiras para plena participação destes. Suas atividades são desenvolvidas nas salas multifuncionais ou nos centros especializados no período inverso ao da classe comum. O professor deve ter formação inicial que o capacite e conhecimento no âmbito da educação especial. 

segunda-feira, 20 de maio de 2013

VÍDEO RAFINHA 2.0


VÍDEO RAFINHA 2.0

O video apresenta a historia de um garoto de 16 anos que desde seu nascimento está familiarizado com o mundo da tecnologia. Na era digital Rafinha domina diferentes ferramentas que fazem parte do seu dia a dia. Vive contantemente em contato com o mercado virtual entre clientes e consumidores;integração on-line onde o ser humano pode acessar muito mais rapido sa informações do mundo inteiro. O poder da informação é compartilhar e isto facilita a vida de muitos , mas o mundo do contato humano Rafinha não vivencia. Há um distanciamento com o humano evidenciando a individualização; a falta de sensibilidade a afetividade e como fica este ser se somos seres sociais?

EAD Pesquisa sobre AEE


EAD Pesquisa sobre AEE

Caros colegas, ler é se aventurar num mundo desconhecido e mergulhar na fantasia o que leva ao prazer e à ludicidade. A minha proposta é um convite para um mergulho nas linhas que este texto oferece com tamanha riqueza de conhecimentos acerca do tema Atendimento Educacional Especializado que traz uma linguagem de fácil compreensão. É oportuno adiantar que ele proporciona base para grandes aprendizagens quanto ao conhecimento, considerando as necessidades especificas dos alunos. Alem de notificar o fazer, o saber do profissional que atua na educação especial. Em termos legais o AEE é alicerçado pela Constituição Federal de 1988 e está regulamentado pelo decreto nº 6.571, de 18 de setembro de 2008.

Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica.  Mar 17, 2010


0 PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM NO ÂMBITO ON-LINE


0 PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM NO ÂMBITO ON-LINE

Raimunda Moura Bezerra de Farias.                                        Natal/RN 29/04/2013

A educação vem a cada dia se utilizando dos artifícios tecnológicos dos computadores em redes buscando situações de aprendizagem condizentes com a atualidade e concomitantemente com as demandas da sociedade.

Enquanto prática social e cultural a educação se familiariza de diferentes saberes com o intuito de criar corpo o fazer pedagógico utilizando-se de investigações e reflexões. Educação entendida como prática social, cultural e histórica que objetiva formar a pessoa dentro dos parâmetros de ser, de estar, de fazer e se fazer no mundo e com o mundo.

Segundo Moran (2003) “A educação on-line pode ser definido como o conjunto de ações de ensino-aprendizagem que são desenvolvidas através de meios telemáticos, como a internet, a vídeo conferência e a teleconferência”. Essa nova modalidade on-line cada vez mais possibilitará uma redução de tempo necessário à aprendizagem de uma demanda específica e ao mesmo tempo atingirá maior número de pessoas que buscam melhorar e ampliar seus conhecimentos. A educação on-line, de acordo com o autor, ocupará futuramente novos espaços e tempos de aprendizagem adequando à integração de vários profissionais e dessa forma contribuindo para atender uma demanda expressiva onde o presencial deixa a desejar. Apesar de ser mais complexo do que o processo presencial, devido estar em fase inicial (uma nova logística) a educação on-line trará avanços significativos na educação a distância, no campo teórico, e ao mesmo tempo contribuirá com novas formas de interação.

No Brasil as variedades de cursos on-line são muitos, cada qual com suas especificidades, mas de acordo com o autor é prematuro definir padrões pedagógicos porque estamos em fase experimental. Qual o papel do professor nessa nova modalidade? esse deixa de ter um papel central no processo de aprendizagem e passa a ser mediador, incentivador, transmissor desse processo. Onde exige desse profissional um novo perfil, o de buscar conhecimentos onde as tecnologias sofisticadas e simples façam parte do seu currículo.

O professor on-line necessita familiariza-se com essa gama de ferramentas disponíveis no mercado para adequar-se a essa nova maneira de interação entre os sujeitos que ensina e o que aprende. Além de ter flexibilidade e sensibilidade para adaptar-se a situações diversas e melhorias possíveis para cada momento.

Diante dos desafios dos novos instrumentos, o professor engajado é aquele que passa a estimular a comunicação em rede, compartilha informação e encoraja seus alunos em busca do conhecimento ao realizarem atividades on-line, ambos (professor e aluno) se conectam como iguais no processo de aprendizagem.