quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

EDUCAÇÃO ESPECIAL: Teste seu Poder de Inclusão

EDUCAÇÃO ESPECIAL: Teste seu Poder de Inclusão: http://tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/175610Desafio.pdf Material disponível na INTERNET. Muito Interessante! Maria Teresa Eglér Ma...

domingo, 29 de junho de 2014

Refletindo sobre o texto “O modelo dos modelos” de Ítalo Calvino e a partir deste repensando sobre á prática do AEE.


O texto possibilita uma reflexão quanto á práxis educacionais, numa linha de tempo histórica e conceitual. E falando de uma práxis o autor pontua desde um modelo em que a Política Educacional Inclusiva não fazia parte deste contexto, reforçando a Educação homogênea, em que todos eram considerados iguais e as práticas escolares desenvolvidas deveriam aplicar aquele modelo, assim aquele que não conseguisse acompanha-lo era excluído do contexto escolar. Continuando a refletir já se percebe quando o autor fala sobre os modelos ideais onde a “...paisagem humana em que a monstruosidade e os desares não eram de todo desaparecidos...” nessas linhas já se observa uma visão nova sobre educação. O sujeito com deficiência começa a ter acesso aos serviços, inclusive as classes regulares, se a elas se adaptassem, sem causar transtornos.

O modelo dos modelos almejados que deveriam “... servir para obter modelos transparentes, diáfanos, sutis como teias de aranha; talvez até mesmo para dissolver os modelos, ou até mesmo para dissolver-se a si próprio”. Nesse trecho o pensamento do autor culmina com o grande Marco Legal: A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva que desencadeia em defesa do direito de todos os alunos juntos estarem aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação. O artigo 206 estabelece a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola” como um dos princípios para o ensino e garante, como dever do Estado, a oferta do Atendimento Educacional Especializado, preferencialmente na rede regular do ensino (art 208).  

Enfim, segundo o autor “... só restava a Palomar apagar da mente os modelos e os modelos de modelo. Completando também esse passo, eis que ele se depara face a face com a realidade mal padronizável e não homogeneizável, formulando os seus “sins”, os seus “nãos”, os seus “mas”...”

Parafraseando este último trecho de Calvino, o AEE é de grande relevância para atuar com seu público alvo e terá também como responsabilidade a desmistificação dos educadores apagarem das suas mentes o modelo dos modelos e apresentar um novo olhar metodológico que é aquele que respeita, valoriza, percebe e busca instrumentos para trabalhar o aluno nas suas singularidades. O sujeito é visto como único, onde suas habilidades e dificuldades são pontuadas apenas para se buscar as estratégias. A deficiência não é uma barreia para a aprendizagem.   

segunda-feira, 9 de junho de 2014

O SISTEMA SCALA NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM

Adicionar legenda

O sistema SCALA é um Sistema de Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) destinado á crianças acometidas com autismo não oralizadas. Essa ferramenta atua na construção da linguagem em fase de letramento.

O sistema SCALA foi elaborado conforme declara Passerino (2011) com base no cotidiano do usuário levando em consideração suas vivencias nos contextos educacionais e familiares

A comunicação humana se contextualiza como um processo de grande importância nas instâncias da transmissão cultural e do desenvolvimento cognitivo dos sujeitos que estão no processo da aprendizagem a partir das interações estabelecidas com seu cotidiano.

A execução da ferramenta SCALA deve seguir algumas orientações como: observação participante (no ambiente escolar e familiar do sujeito); entrevistas e questionários (com profissionais e familiares); análise de documentos bem como o próprio referencial teórico.

Essa ferramenta tem como público alvo crianças com TEA e deverá ser aplicada na sala de informática com o aluno acometido e seus colegas do ensino regular.

O desenvolvimento do Sistema SCALA iniciou-se em 2011 com a versão Web, nos módulos prancha e narrativas visuais(para construção de histórias) com características e elementos semelhantes aos que serão apresentados na versão dispositivo móvel tablet (Android). A versão web, nestes dois módulos, já está disponível ao público, para acessá-la o link é: http://scala.ufrgs.br/Scalaweb. Para utilizá-lo é necessário fazer um cadastro, onde o usuário se inscreve um login e senha para usos posteriores da tecnologia assistiva.

 

 

Figura 1 - Tela principal SCALA preenchida com cartões de comunicação

O sistema dispõe de uma tela principal a qual é destinada ao preenchimento das

pranchas com os cartões de comunicação. Para a confecção das pranchas, conta-se com um banco de imagens disponíveis no menu lateral direito, as quais são distribuídas em diferentes categorias.

 

 

No menu superior, há quatro abas em forma de nuvens, indicando o módulo do

sistema em que o usuário se encontra. Módulo prancha. Abaixo na tela, no menu inferior, estão disponíveis as funções do sistema, sendo elas abrir prancha, salvar prancha, importar imagem, exportar prancha como imagem, imprimir prancha, modificar layout (há quatro tipos diferentes de layout para a distribuição dos cartões na prancha), animar ações (as imagens que representam ações são gifs animados, visando facilitar seu entendimento), limpar prancha (ou seja, retirar todos os cartões de uma única vez da tela principal) e ajuda, a qual contém tutoriais com demonstrações passo a passo sobre o uso do sistema.

Os cartões de comunicação contam com recursos de editar legenda, gravar

áudio, ouvir legenda (a partir de um sintetizador de voz4 ou pela própria gravação do usuário) e restaurar valores, para retomar a legenda e áudio originais.

3 Salienta-se que, para a composição do banco de imagens, conta-se com o apoio do portal ARASAAC, o qual as disponibiliza gratuitamente a partir do seguinte endereço: http://www.catedu.es/arasaac/.

4eSpeak, disponível gratuitamente em: http://espeak.sourceforge.net/O sistema SCALA


domingo, 20 de abril de 2014

Informativo sobre a diferença de Surdocegueira e DMU

Informativo sobre a diferença de Surdocegueira e DMU
Aluna Raimunda Moura Bezerra de Farias


     
 No que se diferenciam a surdocegueira e a DMU?
Diante das leituras e fundamentações adquiridas o termo deficiência múltipla não se solidifica a partir do somatório de alterações em que o individuo é acometido, mas sim a aglutinação de duas ou mais deficiências associadas de ordens diversas como: física, sensorial, mental, emocional ou de comportamento social. Segundo Ikonomid (2010, p. 2) “A deficiência múltipla é uma condição que resulta de uma etiologia congênita ou adquirida”. A autora confirma ainda que quanto maior forem o número de deficiências, maior as lacunas de habilidades não adquiridas, apesar das potencialidades; por isso faz-nos refletir nas necessidades educacionais únicas do aprendente. Quanto a surdocegueira é uma deficiência única que requer um olhar, uma abordagem específica que atenda as necessidades desse sujeito. O que as diferencia, ou seja, um sujeito com DMU ou Surdocego é a mediação de comunicação que está sendo articulada com ele para poder receber, conhecer, interpretar o que estar ao seu redor. O surdocego é aquela pessoa que possui dificuldades visuais e auditivas, independente da sua quantidade e necessita desse mediador bem próximo enquanto a pessoa com DMU terá o apoio de um dos canais só que mais distantes.

                                                                                                     
Quais são as necessidades básicas desses alunos? A aquisição de um sistema de comunicação onde eles possam constituir-se como sujeito, organizando seu pensamento e emoções de modo que dê sentido às experiências vividas na interação com o meio e com o outro. Intervenções educacionais estimuladoras e acolhedoras, que resultará em respostas significativas para o equilíbrio afetivo e cognitivo, onde o ser humano se constitui enquanto sujeito. Além de favorecer o desenvolvimento do esquema corporal onde a pessoa possa se auto perceber e perceber o mundo exterior. Buscando verticalidade, o equilíbrio postural, a articulação, a autonomia em deslocamentos e movimentos; o aperfeiçoamento das coordenações viso motora, motora global e fina.

Quais estratégias são utilizadas para aquisição de comunicação? Primeiro conhecer a necessidade do aluno, seus interesses e desejos, a forma como ele se comunica; depois adicionar a comunicação não simbólica a partir de situações diárias, buscando comunicações suplementares ou complementares. Além dos objetos de referência que têm a função de substituir a
palavra podem assim representar pessoas, objetos, lugares, atividades ou conceitos
associados a eles.

Referências

IKONOMIDIS, Vula Maria Apostila sobre “Deficiência Múltipla Sensorial”,2010 sem publicar.
BOSCO, Ismênia C. M. G.; MESQUITA, Sandra R. S. H.; MAIA, Shirley R. Coletânea UFC-MEC/2010: A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar - Fascículo 05: Surdocegueira e Deficiência Múltipla (2010).


domingo, 8 de dezembro de 2013

Autodescrição Contação de história



Audiodescrição
A audiodescrição é um recurso que oferece as pessoas com deficiência visual a inserção nos espaços contemporâneos. A inclusão dessas pessoas nos espaços do teatro, cinema, programas de televisão entre outros hoje é possível através da informação sonora que as possibilita a participarem da cultura e da informação gravada ou musical. Segundo MOTTA et al (2010), é uma atividade de mediação linguística, uma modalidade de tradução intersemiótica, [...] abrindo possibilidades maiores de acesso à cultura e à informação, contribuindo para a inclusão cultural, social e escolar. Transforma todo visual em verbal.

AUDIODESCRIÇÃO NA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS


A contação de histórias é uma atividade que encanta crianças e adultos, pois permite uma viagem ao mundo da fantasia e da magia; incentiva a formação de leitores, amplia a visão de mundo e resgata memórias da infância.
Ouvir histórias e poder transportar-se para o reino do faz de conta, encontrar-se com os personagens, entrar nos cenários onde as histórias se passam, perceber detalhes, encantar-se pelo colorido das páginas dos livros, com as feições delicadas ou grosseiras dos personagens, saber como estão vestidos e poder trazê-los para o cotidiano, tudo isso pode e deve ser possível para todos os públicos e não somente para as pessoas que enxergam. Também as pessoas com deficiência visual apreciam escutar histórias e conhecer detalhes de figurino, cenário e objetos que, muitas vezes, são utilizados durante a contação e que estão presentes nos livros de histórias, sempre, ricamente ilustrados. 
Na contação de histórias, a audiodescrição permitirá que as pessoas com deficiência visual construam imagens mentais, e que literalmente visualizem todos os elementos que fazem parte da história. As ilustrações são impregnadas de significados e traduzi-las em palavras completa o próprio texto, traz mais cores e encantamento para a história. Chamar a atenção de todos para os recursos imagéticos, e não somente das pessoas com deficiência visual, usando mais elementos descritivos durante a contação, certamente, será um diferencial para quem participa da atividade.
Pessoas sem deficiência que assistem a algum evento ou espetáculo com audiodescrição afirmam que o recurso aumenta a compreensão, mostra e desvela detalhes que passariam despercebidos. Pessoas com deficiência visual que perderam a visão depois de adultos afirmam que a audiodescrição devolve o prazer de assistir a espetáculos audiovisuais. E para aquelas que já nasceram cegas, o recurso abre janelas e permite um conhecimento maior de mundo.
Para os audiodescritores, a audiodescrição aumenta a fluência verbal, o senso de observação, o repertório cultural, o acervo de palavras. Também os contadores, muito poderão se beneficiar com práticas mais descritivas, pois, assim como os audiodescritores, ampliarão seu repertório lingüístico e poderão pintar com cores muito mais coloridas as suas histórias.
A elaboração de um roteiro com a verbalização do visual ajuda a caracterizar personagens, a buscar vocabulário, as palavras certas para descrevê-los.  E buscar mais e mais palavras para descrever cenários, cores e texturas, grama verdinha e árvores frondosas; cavalos, camelos e dragões.
Na contação de histórias, é possível contar com a presença de um audiodescritor para traduzir todos os elementos visuais. Entretanto se o próprio contador, ciente da necessidade de fazer chegar a sua arte também a outros públicos, ele mesmo puder inserir a descrição para complementar a sua história, isso será ainda mais rico e proveitoso. Nos audiolivros de histórias, a audiodescrição será essencial e transformará todas as imagens em palavras. Não há como não usar o recurso e adiar o acesso ao mundo imagético para tantos!!!
Convido, portanto, os contadores a experimentarem a emoção de transformar o visual em verbal, tornando suas histórias e sua maravilhosa arte acessíveis a crianças e adultos com deficiência visual.
 REFERÊNCIAS
Endereço da Internet
MOTTA, Lívia Maria Villela de Mello; FILHO, Paulo Romeu (Org.). Audiodescrição: transformando imagens em palavras. São Paulo: Secretaria do Estado dos Direitos das Pessoas com Deficiência, 2010. Disponível na opção LIVROS do site: www.vercompalavras.com.br.Acesso em 01/11/2013.
MOTTA, Lívia Maria Villela de Melo. Autodescrição: Na Contação de história site: http://www.vercompalavras.com.br/blog/?p=452.  Por Lívia Motta (postado em 03/06/2011).

sábado, 19 de outubro de 2013

Atividade caracterísitca emocional

O aluno deverá escolher as características que se identificam com ele. Depois justificará suas escolhas. Devido ao seu condicionamento para responder o que lhe é solicitado é interessante que o professor mediei as escolhas de Elan através de questionamentos em busca de sua autonomia. É interessante que a professora do AEE inicie a atividade falando das suas características e preferências para em seguida expor a atividade ao aluno. A partir da execução da tarefa o aluno articulará pensamento e ação, desenvolverá a linguagem oral, bem como a capacidade comunicativa, assim, desenvolverá habilidades intelectuais e sociais. O apoio visual possibilitará Elan reter as imagens e transpor a aprendizagem.

domingo, 8 de setembro de 2013

Tecnologia Assitiva - O Avental

A Tecnologia Assistiva  utiliza-se  de recursos e serviços que permitem ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência, portanto promover vida independente e inclusão. Essa ferramenta tem como objetivo proporcionar à pessoa com deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade.



 O avental é um recurso de comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) da Tecnologia Assistiva que favorece pessoas que necessitam de estratégias que ampliem ou desenvolvam sua habilidade de comunicação. Ele é um recurso de grande valia para o aluno com impedimento na comunicação, além de ser um recurso de baixa tecnologia podendo ser construído pelo professor com materiais simples que estão ao nosso alcance. No avental o professor prende as letras ou as palavras e o aluno responde através do olhar ou apontar. Este recurso permite a mobilidade dos símbolos. De frente ao aluno o mediador (professor, pais, auxiliares) usa o avental se posiciona na frente do aluno para que ele indique o símbolo que deseja comunicar.